Ao descrever a tua beleza
Deparo-me com o teu semblante resplandecente
E um vasto sorriso meigo cativante
Indescritíveis são os teus olhos

Dourados os quais me extasiam
És tu minha doce
Oh! Minha bela amada

De todas as coisas que hão no mundo
Nada há que se compare a tua vera beleza
E por inteireza
Eis que saliento o teu doce amor

Da rica paixão!
És tão bela quando te regozijas
E mui esbelta quando se trata dos seus actos muito nobres
D’uma moça sagaz e tão pobre

Oh! De onde me vens tu com todas estas qualidades?
Indago-me dia e noite será que te tenho por vaidade
Piedade
Tenho de mim e das noites que passo sem ti

Ouça a minha voz na brandura do meu pranto
Do coração contrito que só anela ter-te sem fim

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